Bem, confesso que na hora não me animei em postar as duas vertentes da história ou lenda, se assim podemos chamar, do novo ingrediente do meu brigadeiro. Mas, quem sabe alguém se interessa pelas curiosidades da gastronomia e quer saber? Não posso privá-los desse direito, né?
Well, vamos aos "causos":
Primeira lenda: A goiabada que era feita pelos cozinheiros escravos, só utilizava a polpa da fruta. Com isso, sua casca e sementes eram "doadas" para os escravos. Tendo essa riqueza de material em mãos, eles levavam tudo pro fogão e transformavam a mistura na famosa goiabada cascão.
Segunda lenda: Antigamente a goiabada, ao ser produzida, era colocada em caixas de madeira, forrada com papel, papelão (helloo! Não existia PVC e nem papel manteiga naquela época!) para evitar que vazasse. Depois de seca e meio deformada, ficava com pedaços de papel grudados nela - dando a impressão de casca, que se desfazia, mas que tinha uma espessura mais grossa. Dando, então, origem ao nome.
Não sei em qual versão eu acredito, acho que na verdade deve haver uma terceira por aí...porque hoje a goiabada cascão que encontramos é feita com pedaços de goiaba ainda com casca e colocada em caixas.
Resumindo o que importa é que graças a uma ou a outra versão temos essa iguaria a nossa disposição. E foi ela quem me possibilitou fazer esse brigadeiro tão nacional, mas tão nacional que só falta ele cantar o hino ou ser escalado para a seleção!
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