Ele me conquistou...

Eu nunca simpatizei - palavra sutil - com animais.

Acho que são desobedientes, que nos prendem, tornam-se dependentes... e, além disso, no fim das contas, é um gasto enoooorme.

Tenho duas filhas, o que já é bem caro, e "adotar" um cachorro estava fora de cogitação.

Mas elas começaram a torrar a minha paciência e acabei cedendo, muito (totalmente) a contra gosto.

Escolhemos a raça, Maltês, e o nome, Tom Jobim. Todos concordaram... isso foi unanimidade lá em casa.

Quando fui ao canil buscar o Tom, já havia gasto uma pequena fortuna na Pet Shop com acessórios - cama, bichinhos, toalha, escova, ração, coleira, tapete higiênico etc. Fora as inúmeras vacinas que ele tomou nos primeiros meses.

Lembro exatamente o dia que fomos buscá-lo: eu estava em pânico de ter um ser mijão dentro da minha casa. Fiquei mega tensa durante as primeiras semanas, mas depois ele me conquistou.

É um lord. Não faz xixi fora do lugar, nunca destruiu nada, é carinhoso, meigo e minha pequena paixão.

O mais engraçado foi que, quando li o livro 'Marley & Eu', achei totalmente insano o amor que aquela família tinha por aquele labrador. Na época, achava que esse tipo de amor não existia, rs.

Mais tarde, fui ver o filme, mas já tinha o Tom há quatro meses, e quando saí do cinema não consegui parar de chorar. Aliás, o filme passou no Telecine semana passada e eu vi novamente e me acabei de chorar de novo.

Hoje, não imaginamos nossa vida sem ele. É parte da família, literalmente. Me acorda todo dia para dar bifinho pra ele. Dorme na nossa cama no inverno. Faz tosa e hidratação de 2 em 2 meses. Além de tomar banho toda sexta-feira.

Meu príncipe!

Realmente, é um amor incondicional que não te pede nada em troca, só dá. Aceita seus defeitos, variações de humor, seus carinhos... ai, ai. Totalmente babona, assumo.

Só quem tem, sabe do que estou falando.

Beijos da Moça e lambidinhas do Tom pra vocês :o)